terça-feira, 16 de maio de 2023

Um fim que está próximo e não pode ser visto.

 

Hoje eu preciso falar de coisas óbvias como se fossem especiais, estamos em queda. Não se trata de ideologia ou de bons e maus, mas de conceitos básicos que colocam a existência nacional em questão. O Estado não tem lugar para todos e no fim débito = crédito, alguém sempre paga as contas.

Não me importa se gostas de abrir garrafas de whisky todos os dias e ter acesso aos vários corpos que pernoitam pela capital, de facto, não importa. O problema começa quando a promiscuidade torna-se um modus vivendi.  Não é moralismo, é economia. Quando vejo um conjunto de jovens embriagados e mulheres dedicadas à profissão do Velho Testamento, estou diante de jovens que podiam estar contribuindo para o desenvolvimento do país, mas estão ali sem talento nenhum e rodando em copos e corpos até que uma embaixada humana os evacue para Portugal. Jovens financiados pelo capital gerontocrático, Jovens financiados por padrastos, pederastas e todos os moralistas do país que oferecem carros, casas e talão de combustível do Estado aos amores.

Os que ficam olham para isso com olhos elitistas e acham que são jovens perdidos indo em busca de subempregos e falam agora que devemos evitar Lisboa por ter santomenses demais… ledo engano, eu só olho o nosso Sistema do INSS falir e todos aqueles que acreditam que terão reforma acabar sem ter capital o suficiente para não ser confundido com feiticeiros na terceira idade, geralmente, é este o destino dos pobres velhinhos descapitalizados.

Por fim, uma elite presa na ideia de cacau e café, reproduzindo discurso saudosista de um STP irreal enquanto se deixa de lado o potencial tecnológico, a ciência e a produtividade. O país parece estar preso agora em fazer da ilha um retiro de férias para os santolas que se deram bem vir aqui de férias e passear em suas casas e desfilarem em seus carros enormes. E os que ficam, servem para vassalagem? Quem está guiando esse “bateau ivre”? O que fazer com a nossa matriz económica? Quem nos acordará do sonho dos indicadores fantásticos sobre a nossa realidade?

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